domingo, fevereiro 22, 2009

TRÊS , DIGA LÁ OUTRA VEZ !














Cá por estas bandas , em terras da mórbida mouraria ,
a febre amarela dá pelo nome de febre vermelha.

É , de igual modo , uma doença infecciosa transmitida ,
não pela picadela notívaga e fortuita do mosquito , mas ,
pelo sectarismo doentio dos meios de comunicação social .

Existe , como se sabe , vacina contra a febre amarela ,
altamente eficaz , que garante imunidade por , pelo menos ,
dez anos .

O que , infelizmente , ainda não existe nesta aurora do séc XXI
(apesar dos avanços da ciência), é a vacina contra a febre vermelha .
É pena !

Até lá , até que a vacina da decência seja descoberta ,
só nos resta combater essa escória dos jornais ,
das rádios e televisões - esses paladinos portadores do vírus -
genuinamente vermelhos , tendenciosos e calinos.

A culpa não é só deles ( pobres diabos !)
... mas , também , da febre alta que os leva ao delírio !

.

4 comentários:

Anónimo disse...

22-02-2009 LABAREDAS

Há penáltis e penáltis

É a velha história dos «ses». Se, por exemplo, um jornalista for isento, consegue ver para lá da barreira clubística que lhe pode tolher as ideias. Se não o for, condena-se à falta de rigor perene. O Labaredas leu com agrado que o cronista de O Jogo presente ontem em Alvalade coloca um ponto de interrogação no derby. É sempre bom questionar! E se?

«Quem sabe como se portaria um Benfica em vantagem?». Ninguém sabe. Curioso é que a mesma dúvida não lhe tomou a mente nos dias subsequentes ao F.C. Porto-Benfica, depois de Lucho ter sido rasteirado ainda na primeira parte e com um nulo no marcador. É certo que não esteve escalado para a crónica em questão, mas entretanto já escreveu sobre o tema. E se a ocorrência tivesse sido de sentido inverso?

O Labaredas também gosta de desenhar cenários. E se o resultado de ontem fosse radicalmente oposto? E se em jogo estivessem outros intervenientes? Podemos estar aqui a disparar «ses» até 2093, ano em que o F.C. Porto cumprirá o segundo centenário e continuará a ser seguramente o melhor, mas o certo é que ninguém leu algo semelhante acerca do encontro do Dragão saído da mesma pena.

Faz sentido. Tem a ver com um estilo de jornalismo muito em voga nos meios lisboetas, mas que não se ensina nas universidades. Basicamente, o Labaredas acha que é tudo «Farinha do mesmo saco». Só assim se concebe que não se considere «muito normal» que sejam marcadas grandes penalidades a favor do F.C. Porto

Anónimo disse...

A blogosfera portista devia ajudar a divulgar os diversos "LABAREDAS" ???

SEM DUVIDA.

dragao vila pouca disse...

Meu caro, a culpa é da azia e da incapacidade da Indústria Farmacêutica em repor os Stocks de Kompensam.

Eles perderam completamente a noção do ridículo e quando se perde a noção do ridículo já não se tem vergonha de nada.

Um abraço

Anónimo disse...

3 Os processos vão sendo sucessivamente arquivados contra Pinto da Costa. Só avançará o "caso do envelope" ao árbitro Augusto Duarte, alegadamente recebido em casa do presidente do FC Porto na véspera de um jogo com o Beira-Mar, na época 2003/04. Tudo isto significa pelo menos duas coisas: a primeira, e essencial, que convém o Ministério Público arranjar provas antes de acusar alguém; segundo, que os julgamentos públicos são apenas uma parte da nova sociedade que construímos - e ainda bem que assim é. Mesmo quem, como eu, vê personificados no dirigente desportivo Pinto da Costa (e Valentim Loureiro, e Pimenta Machado) muitos dos males do futebol português não pode deixar de perceber que houve aqui uma tentativa de claro linchamento do ser humano.

Sejamos justos: a senhora Carolina Salgado, testemunha credível para acusar Pinto da Costa, o homem com quem viveu durante quase seis anos, não foi sequer processada quando no seu livro diz muito claramente que foi ela quem fez os contactos para mandar sovar um vereador de Gondomar, de seu nome Bexiga. O homem acabou, certamente por sorte, vivo, apesar de barbaramente agredido, mas a senhora ficou impune e tornou- -se numa estrela do jornalismo-benfiquista militante. Diz agora um juiz que o testemunho não é credível. Ou seja, afinal a justiça tem lógica.|

João Marcelino in DN de 14/02/09

-------------------------------

Estou sem palavras...