Bem melhor do que nos últimos jogos, a 1ª parte do F.C.Porto, merecia ter acabado com o jogo, já que sem favor, podiamos ir para o intervalo com 3-0.
Depois Jesualdo teve que mexer - lesão de Fucile - e mexeu mal. Em vez de fazer troca por troca: saía Fucile e entrava T.Costa para lateral-direito, e fazia apenas uma mexida, o técnico portista, resolveu fazer duas e estragou tudo. Nem Fernando foi o lateral que a equipa precisava - falta de rotina -, muito menos T.Costa cumpriu a função que o jovem brasileiro, tão bem tinha executado na 1ª parte. A equipa perdeu clarividência, desarticulou-se, deixou de pressionar, de jogar, adormeceu e pagou por isso. Valeu que Farías estava inspirado e resolveu, mostrando que na área, pode ser um jogador muito útil. Jesualdo, que contra o Benfica meteu El Tecla a 3 minutos do fim - só por milagre em 3 minutos alguém pode resolver - deve reflectir muito bem na forma como a equipa funciona e como faz a opções durante o jogo. Hoje sujeitou-se a ter grandes problemas...safou-se. Que tenha aprendido a lição. Falta claramente a esta equipa, a capacidade para acabar com o adversário e assim, coloca-se a jeito para ter grandes dissabores.
Esta guerra sem quartel pelo título precisa de um F.C.Porto pronto para aguentar a pressão e não um F.C.Porto a dar tiros nos pés.
1 - Quinta-feira foi um dia aziago para alguns ilustres benfiquistas e para alguns defensores do Estado da Calúnia contra o Estado de Direito: o Tribunal da Relação do Porto, por voto unânime dos três desembargadores, confirmou a sentença do tribunal de primeira instancia que mandou arquivar o célebre «caso da fruta», envolvendo o jogo FC Porto-Estrela da Amadora (2-0), de 2004, peça central do Apito Dourado. E mandou arquivar porque julgou que a prova decisiva em que se baseava a acusação do Ministério Público - o testemunho de Carolina Salgado - «como é bom de ver, não é de forma alguma credível» e, pelo contrario, não podia nunca ser julgado isento. E, quanto aos supostos «erros de arbitragem» que, segundo o MP, teriam favorecido o FC Porto (num jogo que já só era a feijões), a Relação julgou que «eles não são mais do que aqueles que os agentes de investigação consideraram...por conjectura ou imaginação...e não o resultado da perícia e das declarações dos peritos». E, acrescentaram os juízes, o que a peritagem concluiu foi que «nenhum dos lances que originaram os golos do F C Porto foram precedidos de erros de arbitragem» e, por isso, nunca a acusação poderia concluir que os erros ocorridos «são causa adequada do resultado final quando favorecem o F C Porto, e completamente inócuos quando favorecem o Estrela da Amadora». Para quem sabe ler, o que os desembargadores dizem é que toda a acusação se baseou em preconceitos clubísticos e assentou na credibilidade de uma testemunha que, de todo, a não merece. Ando a escrever isto há dois anos, mas há quem ache que a justiça dos tribunais não presta, a do Comissão Disciplinar da Liga - onde os juízes são escolhidos por influências dos clubes, onde se julga sem contraditório e sem sequer ouvir testemunhas - essa, sim, é que é a verdadeira. Foi isso, por exemplo, que José Manuel Delgado quis dizer, num elucidativo texto aqui, sábado passado e acompanhando uma resumida notícia sobre a sentença da Relação, e no qual ele defendia nas entrelinhas que é uma chatice que a justiça comum tarde em render-se à campanha de moralização do futebol português, tão exemplarmente encabeçada pelo exemplar Sr. Vieira. Mas convém recordar que este processo da «fruta» já antes tinha sido investigado pelo MP e arquivado por absoluta falta de indícios probatórios. Foi então que o Dr. Pinto Monteiro, acabado de ser nomeado Procurador-Geral da República e interrogado sobre o «livro» «de» Carolina Salgado, respondeu que ia mandar investigar o que lá vinha - assim lhe conferindo, logo, uma credibilidade que não podia saber se a coisa justificava. E nomeou, perante o aplauso de toda a nação benfiquista, uma task-force encabeçada pela Dr.ª Maria José Morgado para investigar o FC Porto e Pinto da Costa - e apenas eles. E a Dr.ª Morgado agarrou-se à pretensa «testemunha» como se Deus falasse pela boca dela. Gastou aos contribuintes milhares e milhares de euros a fazer «proteger» a sua testemunha, dia e noite, por dois seguranças cuja verdadeira função era a de fazer crer que ela poderia estar ameaçada, tal era a importância daquilo que sabia. E obrigou o MP do Porto a reabrir o processo e levar uma acusação a tribunal. O tribunal respondeu com a não-pronúncia dos réus e, vexame máximo, ainda mandou abrir um processo contra Carolina Salgado por crime de «falsidade de testemunho agravado». A Dr.ª Morgado entendeu recorrer para a Relação e a Relação acaba de lhe dar a resposta que merecia e que, houvesse algum sentido de responsabilidade, deveria levar o Sr. Procurador-Geral e a Sr.ª Procuradora, pelo menos, a pedir desculpas públicas.
Mas, não. Tudo continuará na mesma. Como se nada se tivesse passado, continuarão a escrever sobre o «Apito Dourado» e a «fruta» como verdade estabelecida, continuarão a tentar que a «justiça desportiva» consiga excluir o FC Porto da Liga dos Campeões, em benefício do Benfica. E o Sr. Vieira, verdadeiro criador da criatura caída em descrédito e genuíno paradigma do fair-play, continuará a dizer que a hegemonia do FC Porto nos últimos 20 anos se deve apenas a batota. Como aliás o demonstra a comparação entre as carreiras europeias do Benfica e do FC Porto nos últimos 20 anos...
2 - Tive o saudável bom-senso de me pirar daqui na altura crítica deste clima de histeria, quando, no espaço de doze dias, ao FC Porto coube defrontar os três clubes de Lisboa: Belenenses, Benfica e Sporting. Dos três jogos só soube à distância e não vi nada, depois, senão os dois cruciais lances do Dragão. Mas deixei os jornais guardados e fartei-me de sorrir ao lê-los. E então, do pouco que vi e li, constatei o seguinte:
— em Alvalade, houve dois penalties do Sporting contra o Porto, que viraram o resultado (há trinta anos que é assim...). Na página 11 da edição de 5/02 de A BOLA vêm as respectivas fotografias. Na primeira, não se vê rigorosamente nada que possa justificar um penalty, mas a legenda diz que se deve «dar o benefício da dúvida ao árbitro». Na segunda, vê-se o Sapunaru no chão, com uma mão pousada suavemente sobre a anca de Postiga e a legenda reza que foi «penalty claro» ( a fazer lembrar a mão pousada no ombro do João Moutinho e que também foi «penalty claro» no Sporting-Porto para o campeonato);
— na edição de 9/02, vêm duas fotografias do penalty do Dragão, onde, tal como nas imagens televisivas, se vê claramente a mão de Yebda tentando travar Lisandro pela barriga. A legenda, porém, diz que foi só um «toque» e quando ele já estava em queda (a cuja não se vê de todo). Ora, eu até concedo que aquela mãozinha não chegasse para justificar um penalty; o que não percebo é como é que os três penalties de Alvalade são claros ou merecem o benefício da dúvida e aquele seja um «roubo» evidente...
— evidente, evidente, é que aos 19 minutos do jogo do Dragão, Reyes rasteirou Lucho dentro da área. Ele foi ao chão e levantou-se, prosseguindo a jogada e dando ao árbitro mais do que tempo para se lembrar de que não há lei da vantagem em caso de penalty. Ou seja, o árbitro do Dragão errou primeiro contra o FC Porto e depois contra o Benfica. Não entendi, assim, porque fizeram desta arbitragem mais um caso para o «Apito Dourado» e porquê que o José Manuel Delgado teve logo de ir ouvir Luís Filipe Vieira em mais uma «entrevista exclusiva», para dizer o mesmo de sempre- ele, que até nem vê os jogos.
3 - E anteontem, infelizmente (eu odeio penalties, desde a infância, onde enjoei de os ver na Luz e em Alvalade e sempre, sempre, para o mesmo lado...), um FC Porto com um ataque reduzido ao génio de Hulk e à absoluta inutilidade de Mariano e Farias, só conseguiu inaugurar o marcador contra o último classificado e no Dragão, através de um penalty que, vendo na televisão, ninguém de boa-fé pode dizer se existiu ou não. Mas logo estava a receber uma mensagem de um amigo benfiquista garantindo que, na sua televisão, tinha sido mais um «roubo» evidente. E, embora três minutos depois, só o árbitro e o fiscal-de-linha não tenham visto a bola dentro da baliza do Rio Ave, seguiu-se nova mensagem a garantir-me que também aquele árbitro estava comprado. Depois do Benfica-Porto, li alguns benfiquistas queixarem-se de que tinham sido vítimas do «excesso de isenção» de um árbitro sabidamente benfiquista. Mas, curiosamente, só se queixaram da nomeação depois e não antes do jogo: antes, não lhes ocorreu estranhar que para um Porto-Benfica onde muito do campeonato se podia decidir, tenham escolhido um árbitro que é sócio do Benfica. Olha se fosse sócio do Porto, o que não diriam!
Aliás, acho que seria útil que a direcção do Benfica encarregasse o João Gabriel de anunciar publicamente a short-list dos raríssimos árbitros que, à imagem do seu próprio presidente, consideram sérios. E Vítor Pereira faria o favor de só nomear esses dois ou três para todos os jogos do Benfica e do Porto. abola
O tribunal da relação do Porto não devia infligir uma derrota á Leonor Pinhão e ao Orelhas,isto não se faz assim acabam com o ridiculo em Portugal.Sempre quero ver o maior dos ridiculos,na altura de o Orelhas ser premiado pelos 25 anos de sóçio do fcp, será que Pinto da Costa irá pessoalmente dar-lhe o presente?
"Para quem sabe ler, o que os desembargadores dizem é que toda a acusação se baseou em preconceitos clubisticos e assentou na credibilidade de uma testemunha que, de todo, a não merece. Ando a escrever isto há dois anos, mas há quem ache que a justiça dos tribunais não presta, a do Comissão Disciplinar da Liga- onde os juízes são escolhidos por influências dos clubes, onde se julga sem contraditório e sem sequer ouvir testemunhas- essa, sim, é que é a verdadeira."
Podem acusar o Labaredas de plágio, mas a reprodução até não deixa de ser irónica. «Por incrível que possa parecer», há um jornalista (?) de TV que lança uma notícia com a sua opinião e deixa os factos para segundo plano. Ontem, quem viu o Jornal Nacional da TVI ficou a saber que o pivot acha «incrível» o que devia merecer-lhe unicamente equidistância. É o que dá a clubite aguda.
Trata-se de mais um vermelho por dentro e por fora. Nunca o escondeu. Escusa é de o demonstrar no cumprimento de tarefas profissionais que lhe exigem isenção, rigor e objectividade. Que era mau a escolher clubes já todos sabíamos. Descobrimos agora que também deixa a desejar enquanto jornalista.
«Pedro Proença, árbitro do F.C. Porto-Benfica, teve nota negativa pelo seu desempenho no clássico, mas, por incrível que possa parecer, em causa não está o penálti inexistente que permitiu ao F.C. Porto empatar a partida».
«Incrível?» «Inexistente?» Não terá confundido o estúdio com a mesa do café?
Há um tema no ar que continua a intrigar o Labaredas. Será que as autoridades competentes já recuperaram as declarações recentes do ex-presidente da Assembleia-Geral da FPF acerca da visita do Sp. Braga à Luz? Já estão a investigar o seu teor e possíveis implicações? Perdoem esta chama de curiosidade, mas não parece normal se as palavras de Mesquita Machado passarem em claro.
O ex-presidente da AG da FPF afirmou ter «conhecimento de que teria havido influências externas para que o árbitro fosse alterado». Perante isto, já entraram em campo os justiceiros do costume? Ou será que há colours que a razão desconhece?
Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009 Condição fundamental: arruaceiros e anti-portistas!
Nota introdutória: link do último Zona Mista, onde podem comprovar, as arruaças e o anti-portismo, deste gordo, mais gordo não há...-http://tv.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=24386&e_id=&c_id=7&dif=tv
Há alguns meses atrás ao fazer zapping, fui parar na RTPN e no Zona Mista, programa que passa aos sábados a partir das 23 horas, na antiga RTPNorte, mas que agora se chama RTPNacional - parece que só o facto de se chamar Norte, estava a incomodar muito os centralistas do regime. Não conhecia o programa, mas como era sobre desporto e futebol, fiquei a ver o que aquilo ia dar. Quem estava a apresentar era o jornalista Manuel Fernandes Silva e como comentadores, de um lado Bruno Prata e do outro, um tipo muito gordo - o realizador deve ter grandes dificuldades, quando tem de fazer grandes planos do homem -, João Gobern, que para além dessa participação, também tem uma crónica na Antena 1 - já começam a perceber as razões da gordura?...teta do Estado! - e escreve artigos para o Record e Correio da Manhã - já começaram a topar? Na altura falava-se na reunião do Conselho de Justiça da F.P.F e no facto de o Ministério Público estar a acompanhar o assunto. Gobern deitou faladura e eu fiquei logo esclarecido acerca do homem. Dizia ele e cito de cor: « o Ministério Público deve dedicar-se a outras coisas, como por exemplo, aos crimes da noite do Porto». Este programa foi na altura que na grande Lisboa, só numa semana, tinham sido assassinadas sete pessoas, mas o gordo, só estava preocupado com a noite do Porto, como se a noite do Porto fosse pior que a noite de Lisboa ou de qualquer outra cidade portuguesa, onde infelizmente, cada vez há mais crimes. Mudei de canal, deixei de ver o programa e nunca mais quis saber dessa figurinha para nada, até que, no post de antevisão do F.C.Porto/R.Ave, reparei num comentário, onde se perguntava se alguém tinha visto o Zona Mista. Não vi, mas depois, mal ele ficou online fui verificar e lá estava o tipinho a destilar o seu ódio de estimação, facciosamente, sectariamente e desonestamente, com a complacência de um cinzento e apagado Bruno Prata, contra o F.C.Porto e o seu principal responsável. A propósito do arquivamento do processo relativo ao jogo F.C.Porto/Estrela, nem o facto de 5 Juízes, terem considerado a testemunha como não credível - O Juíz que analisou pela 1ª vez o processo, o Juíz de Instrução e os 3 Juízes do Tribunal de Relação -, foi suficiente para que o Gobern, ficasse convencido, porque para este e outros fariseus - Vasconcelos por exemplo -, a Justiça só é boa e funciona bem, quando incrimina e castiga o F.C.Porto e o seu Presidente, se não incrimina e absolve, ah, isso está mal e a Justiça não serve, não funciona...Para estes "senhores" vale tudo contra o F.C.Porto e o seu líder, nem que seja passar por cima da lei. Que tristeza! Mas mais e no que respeita a Lisandro, o gordo queria à viva força que a C.Disciplinar o castigasse, porque disse ele, Lisandro simulou e a opinião do gordo Gobern, faz lei. O treinador do Benfica não concorda? Que se lixe o treinador do Benfica! Outros jogadores já simularam - Dí Maria? Não interessa, o Lisandro tem que ser castigado...só lhe falta dizer porque é do F.C.Porto e isso basta. Uma vergonha! Mas se Jesualdo sai em defesa dos seus jogadores e diz que também já foram vítimas de entradas duras e violentas... O seboso atira-se a Jesualdo e pergunta quais, não se lembra, mesmo que no Porto/Benfica, Sidnei tenha apontado ao calcanhar de Lucho...Esquecimento lamentável ó gordo!
Resumindo: estes tipos são escolhidos a dedo e a condição fundamental é serem arruaceiros e dizerem mal do F.C.Porto - dirigentes, técnicos, jogadores e adeptos. De um lado temos um vermelho fanático, tendensioso, sectário e anti-portista...Do outro, como contraponto, temos um morninha, cinzento, que não aquece nem arrefece e até fica incomodado, quando o apresentador - no Sábado, Hugo Gilberto -, lhe diz que que está em desacordo com o Gobern. Sabendo que na RTPN, o benfiquista de Paredes é sub-director, apetece perguntar: será que ele não tem nada a ver com as escolhas do ponto e do contraponto?
Nota final: quase todos os dias, neste ou naquele canal de televisão, na rádio ou nos jornais, a campanha de desinformação ao melhor estilo da propaganda Nazi, está presente, para ver se uma mentira muitas vezes repetida passa a ser verdade. Na parte que me toca, e dentro das minhas limitadas possibilidades, não permitirei e denunciarei, sempre estas poucas vergonhas. Se para estes tipos vale tudo, não me peçam a mim que seja polido, correcto e principalmente, que dê a outra face. Não, quem não se sente não é filho de boa gente e eu sou.
10 comentários:
Este Porto mata-nos!
Bem melhor do que nos últimos jogos, a 1ª parte do F.C.Porto, merecia ter acabado com o jogo, já que sem favor, podiamos ir para o intervalo com 3-0.
Depois Jesualdo teve que mexer - lesão de Fucile - e mexeu mal. Em vez de fazer troca por troca: saía Fucile e entrava T.Costa para lateral-direito, e fazia apenas uma mexida, o técnico portista, resolveu fazer duas e estragou tudo. Nem Fernando foi o lateral que a equipa precisava - falta de rotina -, muito menos T.Costa cumpriu a função que o jovem brasileiro, tão bem tinha executado na 1ª parte. A equipa perdeu clarividência, desarticulou-se, deixou de pressionar, de jogar, adormeceu e pagou por isso. Valeu que Farías estava inspirado e resolveu, mostrando que na área, pode ser um jogador muito útil.
Jesualdo, que contra o Benfica meteu El Tecla a 3 minutos do fim - só por milagre em 3 minutos alguém pode resolver - deve reflectir muito bem na forma como a equipa funciona e como faz a opções durante o jogo. Hoje sujeitou-se a ter grandes problemas...safou-se. Que tenha aprendido a lição.
Falta claramente a esta equipa, a capacidade para acabar com o adversário e assim, coloca-se a jeito para ter grandes dissabores.
Esta guerra sem quartel pelo título precisa de um F.C.Porto pronto para aguentar a pressão e não um F.C.Porto a dar tiros nos pés.
Um abraço
Parabéns, caro amigo Azul Dragão!
Custou, mas mereceram.
PS obrigado pelo cmentário ao post "cantar meu Pai".
NORTADA
Por Miguel Sousa Tavares
DE FORMA ALGUMA CREDÍVEL
1 - Quinta-feira foi um dia aziago para alguns ilustres benfiquistas e para alguns defensores do Estado da Calúnia contra o Estado de Direito: o Tribunal da Relação do Porto, por voto unânime dos três desembargadores, confirmou a sentença do tribunal de primeira instancia que mandou arquivar o célebre «caso da fruta», envolvendo o jogo FC Porto-Estrela da Amadora (2-0), de 2004, peça central do Apito Dourado. E mandou arquivar porque julgou que a prova decisiva em que se baseava a acusação do Ministério Público - o testemunho de Carolina Salgado - «como é bom de ver, não é de forma alguma credível» e, pelo contrario, não podia nunca ser julgado isento. E, quanto aos supostos «erros de arbitragem» que, segundo o MP, teriam favorecido o FC Porto (num jogo que já só era a feijões), a Relação julgou que «eles não são mais do que aqueles que os agentes de investigação consideraram...por conjectura ou imaginação...e não o resultado da perícia e das declarações dos peritos». E, acrescentaram os juízes, o que a peritagem concluiu foi que «nenhum dos lances que originaram os golos do F C Porto foram precedidos de erros de arbitragem» e, por isso, nunca a acusação poderia concluir que os erros ocorridos «são causa adequada do resultado final quando favorecem o F C Porto, e completamente inócuos quando favorecem o Estrela da Amadora». Para quem sabe ler, o que os desembargadores dizem é que toda a acusação se baseou em preconceitos clubísticos e assentou na credibilidade de uma testemunha que, de todo, a não merece. Ando a escrever isto há dois anos, mas há quem ache que a justiça dos tribunais não presta, a do Comissão Disciplinar da Liga - onde os juízes são escolhidos por influências dos clubes, onde se julga sem contraditório e sem sequer ouvir testemunhas - essa, sim, é que é a verdadeira. Foi isso, por exemplo, que José Manuel Delgado quis dizer, num elucidativo texto aqui, sábado passado e acompanhando uma resumida notícia sobre a sentença da Relação, e no qual ele defendia nas entrelinhas que é uma chatice que a justiça comum tarde em render-se à campanha de moralização do futebol português, tão exemplarmente encabeçada pelo exemplar Sr. Vieira.
Mas convém recordar que este processo da «fruta» já antes tinha sido investigado pelo MP e arquivado por absoluta falta de indícios probatórios. Foi então que o Dr. Pinto Monteiro, acabado de ser nomeado Procurador-Geral da República e interrogado sobre o «livro» «de» Carolina Salgado, respondeu que ia mandar investigar o que lá vinha - assim lhe conferindo, logo, uma credibilidade que não podia saber se a coisa justificava. E nomeou, perante o aplauso de toda a nação benfiquista, uma task-force encabeçada pela Dr.ª Maria José Morgado para investigar o FC Porto e Pinto da Costa - e apenas eles. E a Dr.ª Morgado agarrou-se à pretensa «testemunha» como se Deus falasse pela boca dela. Gastou aos contribuintes milhares e milhares de euros a fazer «proteger» a sua testemunha, dia e noite, por dois seguranças cuja verdadeira função era a de fazer crer que ela poderia estar ameaçada, tal era a importância daquilo que sabia. E obrigou o MP do Porto a reabrir o processo e levar uma acusação a tribunal. O tribunal respondeu com a não-pronúncia dos réus e, vexame máximo, ainda mandou abrir um processo contra Carolina Salgado por crime de «falsidade de testemunho agravado». A Dr.ª Morgado entendeu recorrer para a Relação e a Relação acaba de lhe dar a resposta que merecia e que, houvesse algum sentido de responsabilidade, deveria levar o Sr. Procurador-Geral e a Sr.ª Procuradora, pelo menos, a pedir desculpas públicas.
Mas, não. Tudo continuará na mesma. Como se nada se tivesse passado, continuarão a escrever sobre o «Apito Dourado» e a «fruta» como verdade estabelecida, continuarão a tentar que a «justiça desportiva» consiga excluir o FC Porto da Liga dos Campeões, em benefício do Benfica. E o Sr. Vieira, verdadeiro criador da criatura caída em descrédito e genuíno paradigma do fair-play, continuará a dizer que a hegemonia do FC Porto nos últimos 20 anos se deve apenas a batota. Como aliás o demonstra a comparação entre as carreiras europeias do Benfica e do FC Porto nos últimos 20 anos...
2 - Tive o saudável bom-senso de me pirar daqui na altura crítica deste clima de histeria, quando, no espaço de doze dias, ao FC Porto coube defrontar os três clubes de Lisboa: Belenenses, Benfica e Sporting. Dos três jogos só soube à distância e não vi nada, depois, senão os dois cruciais lances do Dragão. Mas deixei os jornais guardados e fartei-me de sorrir ao lê-los. E então, do pouco que vi e li, constatei o seguinte:
— em Alvalade, houve dois penalties do Sporting contra o Porto, que viraram o resultado (há trinta anos que é assim...). Na página 11 da edição de 5/02 de A BOLA vêm as respectivas fotografias. Na primeira, não se vê rigorosamente nada que possa justificar um penalty, mas a legenda diz que se deve «dar o benefício da dúvida ao árbitro». Na segunda, vê-se o Sapunaru no chão, com uma mão pousada suavemente sobre a anca de Postiga e a legenda reza que foi «penalty claro» ( a fazer lembrar a mão pousada no ombro do João Moutinho e que também foi «penalty claro» no Sporting-Porto para o campeonato);
— na edição de 9/02, vêm duas fotografias do penalty do Dragão, onde, tal como nas imagens televisivas, se vê claramente a mão de Yebda tentando travar Lisandro pela barriga. A legenda, porém, diz que foi só um «toque» e quando ele já estava em queda (a cuja não se vê de todo). Ora, eu até concedo que aquela mãozinha não chegasse para justificar um penalty; o que não percebo é como é que os três penalties de Alvalade são claros ou merecem o benefício da dúvida e aquele seja um «roubo» evidente...
— evidente, evidente, é que aos 19 minutos do jogo do Dragão, Reyes rasteirou Lucho dentro da área. Ele foi ao chão e levantou-se, prosseguindo a jogada e dando ao árbitro mais do que tempo para se lembrar de que não há lei da vantagem em caso de penalty. Ou seja, o árbitro do Dragão errou primeiro contra o FC Porto e depois contra o Benfica. Não entendi, assim, porque fizeram desta arbitragem mais um caso para o «Apito Dourado» e porquê que o José Manuel Delgado teve logo de ir ouvir Luís Filipe Vieira em mais uma «entrevista exclusiva», para dizer o mesmo de sempre- ele, que até nem vê os jogos.
3 - E anteontem, infelizmente (eu odeio penalties, desde a infância, onde enjoei de os ver na Luz e em Alvalade e sempre, sempre, para o mesmo lado...), um FC Porto com um ataque reduzido ao génio de Hulk e à absoluta inutilidade de Mariano e Farias, só conseguiu inaugurar o marcador contra o último classificado e no Dragão, através de um penalty que, vendo na televisão, ninguém de boa-fé pode dizer se existiu ou não. Mas logo estava a receber uma mensagem de um amigo benfiquista garantindo que, na sua televisão, tinha sido mais um «roubo» evidente. E, embora três minutos depois, só o árbitro e o fiscal-de-linha não tenham visto a bola dentro da baliza do Rio Ave, seguiu-se nova mensagem a garantir-me que também aquele árbitro estava comprado. Depois do Benfica-Porto, li alguns benfiquistas queixarem-se de que tinham sido vítimas do «excesso de isenção» de um árbitro sabidamente benfiquista. Mas, curiosamente, só se queixaram da nomeação depois e não antes do jogo: antes, não lhes ocorreu estranhar que para um Porto-Benfica onde muito do campeonato se podia decidir, tenham escolhido um árbitro que é sócio do Benfica. Olha se fosse sócio do Porto, o que não diriam!
Aliás, acho que seria útil que a direcção do Benfica encarregasse o João Gabriel de anunciar publicamente a short-list dos raríssimos árbitros que, à imagem do seu próprio presidente, consideram sérios. E Vítor Pereira faria o favor de só nomear esses dois ou três para todos os jogos do Benfica e do Porto.
abola
Amigo Azul Dragão, obrigado pelos lisonjeiros comentários k me tem deixado!
Vim lembrá-lo k Sábado você é sportinguista desde tenra idade eheheh! Disse o mesmo ao amigo Dragão Vila Pouca. Sei k vai ser assim!
Abraço
O tribunal da relação do Porto não devia infligir uma derrota á Leonor Pinhão e ao Orelhas,isto não se faz assim acabam com o ridiculo em Portugal.Sempre quero ver o maior dos ridiculos,na altura de o Orelhas ser premiado pelos 25 anos de sóçio do fcp, será que Pinto da Costa irá pessoalmente dar-lhe o presente?
"Para quem sabe ler, o que os desembargadores dizem é que toda a acusação se baseou em preconceitos clubisticos e assentou na credibilidade de uma testemunha que, de todo, a não merece. Ando a escrever isto há dois anos, mas há quem ache que a justiça dos tribunais não presta, a do Comissão Disciplinar da Liga- onde os juízes são escolhidos por influências dos clubes, onde se julga sem contraditório e sem sequer ouvir testemunhas- essa, sim, é que é a verdadeira."
ESCLARECEDOR este MST.
18-02-2009 FUTEBOL
Jornalista de café
Podem acusar o Labaredas de plágio, mas a reprodução até não deixa de ser irónica. «Por incrível que possa parecer», há um jornalista (?) de TV que lança uma notícia com a sua opinião e deixa os factos para segundo plano. Ontem, quem viu o Jornal Nacional da TVI ficou a saber que o pivot acha «incrível» o que devia merecer-lhe unicamente equidistância. É o que dá a clubite aguda.
Trata-se de mais um vermelho por dentro e por fora. Nunca o escondeu. Escusa é de o demonstrar no cumprimento de tarefas profissionais que lhe exigem isenção, rigor e objectividade. Que era mau a escolher clubes já todos sabíamos. Descobrimos agora que também deixa a desejar enquanto jornalista.
«Pedro Proença, árbitro do F.C. Porto-Benfica, teve nota negativa pelo seu desempenho no clássico, mas, por incrível que possa parecer, em causa não está o penálti inexistente que permitiu ao F.C. Porto empatar a partida».
«Incrível?» «Inexistente?» Não terá confundido o estúdio com a mesa do café?
"LABAREDAS"
Amigo Carlos :
Claro que vou puxar pelo Sporting ! Por solidariedade familiar (a minha mulher é do Sporting) e por amizade ao meu Amigo.
Um abraço e boa sorte !
19-02-2009 LABAREDAS
Já estão a investigar?
Há um tema no ar que continua a intrigar o Labaredas. Será que as autoridades competentes já recuperaram as declarações recentes do ex-presidente da Assembleia-Geral da FPF acerca da visita do Sp. Braga à Luz? Já estão a investigar o seu teor e possíveis implicações? Perdoem esta chama de curiosidade, mas não parece normal se as palavras de Mesquita Machado passarem em claro.
O ex-presidente da AG da FPF afirmou ter «conhecimento de que teria havido influências externas para que o árbitro fosse alterado». Perante isto, já entraram em campo os justiceiros do costume? Ou será que há colours que a razão desconhece?
Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009
Condição fundamental: arruaceiros e anti-portistas!
Nota introdutória: link do último Zona Mista, onde podem comprovar, as arruaças e o anti-portismo, deste gordo, mais gordo não há...-http://tv.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=24386&e_id=&c_id=7&dif=tv
Há alguns meses atrás ao fazer zapping, fui parar na RTPN e no Zona Mista, programa que passa aos sábados a partir das 23 horas, na antiga RTPNorte, mas que agora se chama RTPNacional - parece que só o facto de se chamar Norte, estava a incomodar muito os centralistas do regime.
Não conhecia o programa, mas como era sobre desporto e futebol, fiquei a ver o que aquilo ia dar.
Quem estava a apresentar era o jornalista Manuel Fernandes Silva e como comentadores, de um lado Bruno Prata e do outro, um tipo muito gordo - o realizador deve ter grandes dificuldades, quando tem de fazer grandes planos do homem -, João Gobern, que para além dessa participação, também tem uma crónica na Antena 1 - já começam a perceber as razões da gordura?...teta do Estado! - e escreve artigos para o Record e Correio da Manhã - já começaram a topar?
Na altura falava-se na reunião do Conselho de Justiça da F.P.F e no facto de o Ministério Público estar a acompanhar o assunto. Gobern deitou faladura e eu fiquei logo esclarecido acerca do homem. Dizia ele e cito de cor: « o Ministério Público deve dedicar-se a outras coisas, como por exemplo, aos crimes da noite do Porto». Este programa foi na altura que na grande Lisboa, só numa semana, tinham sido assassinadas sete pessoas, mas o gordo, só estava preocupado com a noite do Porto, como se a noite do Porto fosse pior que a noite de Lisboa ou de qualquer outra cidade portuguesa, onde infelizmente, cada vez há mais crimes. Mudei de canal, deixei de ver o programa e nunca mais quis saber dessa figurinha para nada, até que, no post de antevisão do F.C.Porto/R.Ave, reparei num comentário, onde se perguntava se alguém tinha visto o Zona Mista. Não vi, mas depois, mal ele ficou online fui verificar e lá estava o tipinho a destilar o seu ódio de estimação, facciosamente, sectariamente e desonestamente, com a complacência de um cinzento e apagado Bruno Prata, contra o F.C.Porto e o seu principal responsável.
A propósito do arquivamento do processo relativo ao jogo F.C.Porto/Estrela, nem o facto de 5 Juízes, terem considerado a testemunha como não credível - O Juíz que analisou pela 1ª vez o processo, o Juíz de Instrução e os 3 Juízes do Tribunal de Relação -, foi suficiente para que o Gobern, ficasse convencido, porque para este e outros fariseus - Vasconcelos por exemplo -, a Justiça só é boa e funciona bem, quando incrimina e castiga o F.C.Porto e o seu Presidente, se não incrimina e absolve, ah, isso está mal e a Justiça não serve, não funciona...Para estes "senhores" vale tudo contra o F.C.Porto e o seu líder, nem que seja passar por cima da lei. Que tristeza!
Mas mais e no que respeita a Lisandro, o gordo queria à viva força que a C.Disciplinar o castigasse, porque disse ele, Lisandro simulou e a opinião do gordo Gobern, faz lei. O treinador do Benfica não concorda? Que se lixe o treinador do Benfica! Outros jogadores já simularam - Dí Maria? Não interessa, o Lisandro tem que ser castigado...só lhe falta dizer porque é do F.C.Porto e isso basta. Uma vergonha!
Mas se Jesualdo sai em defesa dos seus jogadores e diz que também já foram vítimas de entradas duras e violentas... O seboso atira-se a Jesualdo e pergunta quais, não se lembra, mesmo que no Porto/Benfica, Sidnei tenha apontado ao calcanhar de Lucho...Esquecimento lamentável ó gordo!
Resumindo: estes tipos são escolhidos a dedo e a condição fundamental é serem arruaceiros e dizerem mal do F.C.Porto - dirigentes, técnicos, jogadores e adeptos. De um lado temos um vermelho fanático, tendensioso, sectário e anti-portista...Do outro, como contraponto, temos um morninha, cinzento, que não aquece nem arrefece e até fica incomodado, quando o apresentador - no Sábado, Hugo Gilberto -, lhe diz que que está em desacordo com o Gobern. Sabendo que na RTPN, o benfiquista de Paredes é sub-director, apetece perguntar: será que ele não tem nada a ver com as escolhas do ponto e do contraponto?
Nota final: quase todos os dias, neste ou naquele canal de televisão, na rádio ou nos jornais, a campanha de desinformação ao melhor estilo da propaganda Nazi, está presente, para ver se uma mentira muitas vezes repetida passa a ser verdade. Na parte que me toca, e dentro das minhas limitadas possibilidades, não permitirei e denunciarei, sempre estas poucas vergonhas.
Se para estes tipos vale tudo, não me peçam a mim que seja polido, correcto e principalmente, que dê a outra face. Não, quem não se sente não é filho de boa gente e eu sou.
In dragãoatéàmorte
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