terça-feira, junho 09, 2009

A BOLA É MINHA !

















Era por esta altura . Eu teria os meus 12 ou 13 anos .
As aulas estavam no fim (estudar mais já pouco adiantava )
e , por isso , a malta resolveu ir jogar à bola.

Como de costume , metade para um lado metade para outro ,
o Gordo na baliza e a bola ao centro .
As regras , à partida , eram bem conhecidas por todos .
Mudança de campo aos 5 e fim de jogo aos 1o .
Não havia substituições nem paragens .
Começa o jogo...

O que se passou depois não mais esqueci .
O Gordo mamou 3 golos seguidos .
De raiva , agarrou na bola (que era dele) desatou a chorar
e a correr e foi-se embora .
O jogou acabou .

Passados estes anos todos volto a recordar-me do Gordo
- o dono da bola .
O Gordo era assim .
Não tinha jeito nenhum . Não respeitava regras .
Falava muito mas não dizia nada . Nada de nada .
E , pior , não deixava os outros jogar.

Palhaçadas orelhudas dos éticos donos da bola !

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Como eu me lembro do gordo, dono da bola, fraco jogador, chorão e queixinhas!

Um abraço

PS- Domingo vou para baixo

Sérgio de Oliveira disse...

Meu caro :

Vens ao Algarve ?
Manda-me e-mail a dizer onde ficas.
Se tiver oportunidade convido-te para um cafézinho.

BOAS FÉRIAS !


Abraço

o que me vier à real gana disse...

Amigo Azul Dragão, a diferença do "Gordo" para mim, é que eu deixava sempre os outros jogar... a bola tb era minha, e só por isso os sacanitas aceitavam a minha desastrice rsrsrsrs era mesmo assim! Hoje dou uns toques em futebol de salão, mas jogo sempre à frente - exigências da rapaziada, que é, dizem, onde causo menos estragos e, de vez em quando, com umas biqueiradas até marco uns golitos.
Vistas bem as coisas, ainda dava um jeitão à equipa de "futsal" do meu caracitas Sporting!
Abraço

Anónimo disse...

Venho apenas convidar-te a visitar o fintasefifias.blogspot.com onde são revisitadas as carreiras de jogadores dos grandes dos últimos anos. Ao mesmo tempo, entrevistarei eu mesmo cada um deles para ouvir dos próprios a sua visão da sua carreira aqui. O 1º foi Veloso, o 2º irá ser André Cruz e depois virá o ex-portista Diego. Abraço.

Anónimo disse...

A máquina de ganhar do FC Porto
por FRANCISCO J. MARQUESHoje

Poucos mandam, mas os que mandam têm uma paixão incrível pe-lo clube. Uma viagem ao interior do tetracampeão nacional através da qual se percebe como funciona ao sabermos como foi contratado o brasileiro Hulk.

Um grupo reduzido de quadros, a maioria deles na fronteira dos 40 anos, uma paixão pelo clube a roçar a religião e uma fé inquebrantável na liderança de Pinto da Costa são os segredos da máquina de ganhar do FC Porto.

José Eduardo Bettencourt, candidato à presidência do rival Sporting, não teve dúvidas em transformar em slogan de campanha o modelo do tetracampeão FC Porto, que diz querer replicar em Alvalade.

"Ao contrário do que as pessoas pensam, a estrutura do FC Porto é muito simples", diz Jesualdo Ferreira, que destaca um conjunto de pessoas a "obrigar a que as coisas evoluam permanentemente" e que os "jogadores e treinadores beneficiam das condições proporcionadas pela máquina do clube".

Mas então porque ganha tantas vezes o FC Porto? Esta é uma viagem ao interior do FC Porto, em que o protagonismo não é de Bruno Alves, de Lucho González, de Jesualdo Ferreira, de Pinto da Costa ou da administração da SAD, mas de um grupo de quase anónimos executivos que têm a missão de dotar a equipa das ferramentas para continuar a ganhar.

Mais do que a lenda de tudo funcionar em circuito fechado, ou de um sem número de segredos mais ou menos bem guardados, o FC Porto é hoje uma organização direccionada unicamente para a vitória, em que a equipa profissional de futebol é cliente de uma estrutura encarregada de fornecer todos os produtos necessários à vitória, sejam eles a transferência de um jogador que reforce a equipa, a aquisição de uma nova máquina para o departamento médico, a contratação de uma ama que cuide de um filho de um jogador durante a noite para que o descanso do atleta não seja perturbado, ou até a existência de um director de ce- na para que nos jogos em casa tudo o que não tem a ver com o que se passa dentro das quatro li- nhas decorra como seguindo o guião de uma peça de teatro.

No Verão passado, a SAD do FC Porto anunciou, através de comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a contratação de Hulk. Na altura, a notícia só não passou despercebida porque o FC Porto estava disposto a pagar cinco milhões de euros por metade do passe de um desconhecido com nome de super-herói que jogava na longínqua e sem sex-appeal liga japonesa. Um campeonato depois, Hulk foi unanimemente considerado a revelação da Liga, contribuiu para mais um título e será seguramente uma das grandes transferências do clube depois de ajudar na conquista de mais alguns troféus.

Mas a história da contratação de Hulk começou dois anos antes, quando um dos mais importantes quadros do clube passava noites sucessivas a observar jogos dos campeonatos do Japão e da Coreia, à procura de um jogador oriental que pudesse integrar o plantel da equipa profissional, como titular, para permitir ao clube beneficiar das receitas geradas pela exposição do clube ao rico mercado do Extremo Oriente.

Esse jogador nunca chegou, mas foi no meio dessas sucessi- vas observações que foi detectado o talento de Hulk, enviado um emissário para o observar in loco e posteriormente assinado o contrato, depois de passar os sucessivos filtros do clube, processo completado ao fim de quase duas épocas desportivas.
IN DN


O DN, apresenta hoje(12/06) vários textos sobre o FCP,dignos de leitura e divulgação. O texto acima é um deles.