quinta-feira, setembro 24, 2009
CAMPANHAS !
Entre política e futebol há algumas semelhanças :
- Na política , em tempo de eleições e , antes da ida às urnas ,
dizem todos que vão ganhar ;
- No futebol , antes do começo dos Campeonatos ,
todos dizem quem vai ganhar .
Na política , as sondagens , nem sempre acertam .
No futebol (de há uns tempos para cá ) o Clube do Regime ,
não acerta uma !
.
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5 comentários:
Apesar do futebol ser mais saudável que a política - pelo menos não há vira casacas -, se eu tivese de fazer uma analogia, acho que o Sócrates é uma espécie de F.C.Porto. Perdeu uma batalha difícil, complicada, mas foi à luta com determinação e parece que vai ganhar a guerra.
O PSD ganhou uma batalha, deitou os foguetes, fez a festa, mas parece que vai perder a guerra.
É uma espécie de Benfica.
Que o futebol confirme esta teoria, que pode parecer um escândalo, mas interessa-me mais.
Um abraço
..."Apesar do futebol ser mais saudável que a política "...
Podes crer, Amigo Vila Pouca !
(e quando se mistura política com futebol perdem os dois )
Muito bem esgalhada caro Azul Dragão,
Vila Pouca,
A comparação a José Sócrates é bem observada. Até na "imprensa" há várias semelhanças!!!
Quanto ao facto de, no futebol, não haverem vira casacas. Não sei se será assim tão verdade.
Abraços
Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
O Benfica-Sporting de domingo
Quando li um comentador de peso a comparar o duelo Sócrates/Ferreira Leite a um Benfica-Sporting, pensei logo: olha mais um que parou no tempo da Outra Senhora, em que os dois clubes de Lisboa alternavam os títulos à razão de três para os da Luz, um para os de Alvalade.
Mas depois do debate, dei por mim a pensar que a comparação afinal não era tão esfarrapada, e que o seu autor acertara, se calhar da mesma maneira involuntária que o relógio parado dá a hora certa duas vezes por dia. As palavras Porto, Norte e Regionalização não foram pronunciadas na única vez em que os dois candidatos a primeiro ministro estiveram frente a frente na televisão a disputarem os votos dos indecisos.
A bondade do TGV para Madrid foi esmiuçada, mas não se ouviu um pio sequer a propósito da linha Lisboa-Porto-Vigo, apesar dos estudos da firma britânica Steer Davies Gleave garantirem que ela não é só é viável mas também geradora de um benefício líquido superior a cinco mil milhões de euros. Na troca de argumentos desencadeada pela retórica retro anti-espanhola de Ferreira Leite, a única referência à linha para o Porto saiu da boca do ministro espanhol.
No Norte, o céu está mais carregado de nuvens do que no resto do país. Vivem aqui um milhão de pobres. Mais 300 mil que há três anos. A segunda região que mais contribui para a riqueza do país é mais pobre de Portugal – e uma das 30 mais pobres da Europa, ao lado de regiões romenas e búlgaras.
Apesar disso, nenhum dos candidatos achou que valia a pena desperdiçar o precioso tempo de antena do seu Benfica-Sporting televisivo a explicar como planeia combater a bolsa nortenha de pobreza e redistribuir de forma solidária a riqueza por todo o país.
Como portista e nortenho, olho para todos os Benfica-Sporting sem paixão, mas com interesses – prefiro sempre que perca o que ameaça mais perto a liderança do FC-Porto.
No Benfica-Sporting que se vai jogar no domingo é do interesse do Norte que perca quem se pronunciou contra a Regionalização e o TGV – e acha que “é preciso parar tudo porque não há dinheiro”, mas não incluiu nesse tudo o investimento de 2,5 mil milhões de euros na expansão do Metro de Lisboa nem a ruinosa compra de submarinos que nos fazem tanta falta como uma dor de dentes.
No Benfica-Sporting de domingo, o mal menor é que perca quem tem a mentalidade do espanhol dono de um cavalo que morreu após 15 dias de jejum forçado e se lamentou: “logo agora que ele se tinha habituado a viver sem comer é que morreu”. Domingo, é preciso evitar que ganhe a velha política do “pobretes mas alegretes”, que tem tanta possibilidade de ter sucesso como uma bailarina com uma perna de pau.
Jorge Fiel
Blogue Bussola
Esta crónica foi hoje publicada no Diário de Notícias
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Quanto mais não seja pelas razões expostas acima vale a pena votar.
Aqui, da província e com as outras províncias
O ruído assustador de alguma Imprensa que despreza a existência de outras cores no arco-íris está a funcionar da forma esperada pelos seus estrategas junto dos órgãos de deliberação e e decisão do futebol profissional. Mas com o empenho e a raça de sempre, a coisa há-de voltar ao sítio. E a poluição informativa travestida de jornalismo voltará ao que tem sido: um chorrilho de lamentos.
Rock Santeiro
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