terça-feira, setembro 29, 2009
TRETAS !
Estava à espera de ficar esclarecido
e acabei por ficar estarrecido.
Por isso eu digo :
Jorge Nuno Pinto da Costa governa o CLUBE
com uma maioria absoluta.
Jesualdo Ferreira
governa o Futebol ( do F.C.PORTO ) apenas
com uma maioria relativa .
Ambos , dão o seu melhor pelo CLUBE .
Lamentável , é chegarmos à conclusão que outros ,
com responsabilidades de Estado ,
já não têm nada de bom para nos dar.
Mas , não me vão distrair do jogo de amanhã !
.
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7 comentários:
2009-09-29 14:32:49
As tácticas velhas
As muitas críticas que o Sporting e o seu treinador fizeram ao árbitro no final do jogo do Dragão não são muito justas. Quando muito, no todo, o Sporting pode dizer que Raúl Meireles podia ter sido expulso a poucos minutos do fim da primeira parte mas nem isso é assim evidente. Na minha opinião "podia", o que é diferente de "devia".
No resto, as decisões do árbitro Duarte Gomes (95%, para usar o número de que gosta Vítor Pereira, o chefe dos árbitros) foram boas ou mesmo muito boas. Em quase todos os lances teve razão.
Menos razão teve Paulo Bento. A verdade é que a decisão de incluir Grimi no onze não foi boa, embora não se saiba se outra teria dado melhor resultado em face da diferença de andamento que se viu entre Hulk e a generalidade da defesa do Sporting. E, sobretudo, ficou provado o que me parecia antes do encontro: se a defesa do Sporting continuasse no mesmo estilo dos jogos anteriores (vai em um golo sofrido em média em 11 jogos oficiais) arriscava-se a perder o jogo. Como perdeu. A defender o Sporting é desastroso.
O principal problema do Sporting não são os árbitros, ou não têm sido os árbitros. Esse problema maior é uma defesa - ou um sistema defensivo, para ser mais preciso - que não dá garantias de ser o suporte de que a equipa precisa nos jogos competitivos. É muito fácil marcar golos ao Sporting.
É evidente que também a mim me pareceu que a nomeação de Duarte Gomes para o clássico do Dragão foi uma temeridade de Vítor Pereira. Não havia necessidade, como dizia o outro. Mas é sempre fácil virar os adeptos contra os árbitros e afins, porque estes não têm sócios nem simpatizantes que os defendam. É mais difícil assumir responsabilidades próprias. Mas enquanto o Sporting não resolver os seus problemas defensivos, não há árbitros que o salvem. Querer esconder isso com expulsões e declarações inflamadas é apenas usar velhas tácticas que já começam a estar em desuso.
por : Manuel Queiroz
Blogue Trivelas
Comparadas com as tricas da política, as guerrinhas do futebol são brincadeirinhas de crianças, logo mais saudáveis.
Um abraço
O centenário de um craque imortalizado
Artur de Sousa "Pinga" completaria hoje o centésimo aniversário e o F. C. Porto assinala a efeméride recordando aquele que muitos evocam como "o melhor jogador" da história do futebol português, perdido nos efémeros tempos da Rádio
00h12m
ALMIRO FERREIRA
Qual Peyroteo, qual Hernâni? E nem Eusébio, nem Futre, nem Figo, nem Cristiano Ronaldo... Artur de Sousa "Pinga", craque do F. C. Porto nos anos 1930 e 1940, foi o maior de todos. Mas, por mais que se busque no Youtube, não há maneira de se encontrar um videozinho que seja para comprovar a convicção dos adeptos mais velhos, que o viram jogar na Constituição ou no Ameal e que se deliciaram com o maior talento dos primórdios do futebol português, perdido nos efémeros tempos da Rádio. Mas a injustiça do que será a extemporaneidade de um futebolista genial só enriquece ainda mais o imaginário e o enredo épico de Pinga. Se fosse vivo, um dos maiores símbolos da antologia portista celebraria, hoje, o centésimo aniversário. O F. C. Porto assinala a efeméride, com um rebusco ao baú das memórias.
Artur de Sousa "Pinga" não morreu em 12 de Julho de 1963, ainda antes de completar 53 anos. Só foi vencido pelo álcool e pela cirrose, segundo contam os registos da época, mas a obra do futebolista, tão vasta e valiosa, imortaliza-o entre os melhores de todos os tempos. O melhor de todos, sem rival à altura, juram os mais velhos. "Foi um jogador fulgurantíssimo - verdadeiramente genial. Talvez o maior talento de jogador do nosso futebol. Tudo nele era prodigioso: a concepção, como a execução; a imaginação viva e riquíssima marcada na escolha do lance ou do toque subtil, ou a finta intencional e preconcebida, ou no pormenor em que revelava a sua grande inteligência prática, o profundo e exacto conhecimento do jogo e dos jogadores e até sentido artístico - de verdadeiro artista do futebol", escreveu a prodigiosa pena de Cândido de Oliveira, em Abril de 1945.
O elogio, nas colunas do jornal "A Bola", soava já a homenagem jubilar à carreira de Pinga. Um ano depois, a 7 de Junho de 1946, nos relvado do Estádio do Lima, o craque de 37 anos teve o jogo de despedida. Saiu a chorar, sob os aplausos do público e aos ombros dos colegas do F.C. Porto e dos da selecção nacional que lhe prestaram o tributo.
Para trás, tinham ficado 400 jogos e 394 golos, um turbilhão de fogo nascido na natureza vulcânica da Madeira (30 de Setembro de 1909), revelado no Marítimo e explodido no F. C. Porto, onde chegou a 23 de Dezembro de 1930, aos 21 anos, atraído por um principesco salário de 800 escudos. Pinga singrou e depressa passou a ser o ídolo da Constituição, entre pares como Costuras, Correia Dias, Valdemar Mota ou Acácio Mesquita. E foi muito à custa das geniais jogadas e dos golos do avançado madeirense que o F. C. Porto venceu o primeiro campeonato português como o conhecemos nos moldes actuais, em 1934/35. Ganhou mais dois títulos, em 1939 e 1940, e representou a selecção em 23 ocasiões (oito golos).
Após pendurar as chuteiras, foi treinador da Sanjoanense, do Gouveia e do Tirsense. Fora dos relvados, sucumbiu novo, aos 53 anos, vítima de um quotidiano de tontura, afinal a mesma vertigem que fez dele um craque imortal.
In JN
LABAREDAS
Bonzinho e… confuso
O Labaredas lê A Bola. Dá para rir e inspira o reportório. Hoje, a propósito da UEFA Champions League, há um Bonzinho que escreve que Simão ganhou uma vez no Dragão e foi logo campeão. Mas está confuso. Trocou a temporada. O jogador do Atlético de Madrid venceu no estádio do FC Porto na época de Co Adriaanse, precisamente a primeira do actual Tetracampeonato.
Para A Bola, vencer em casa do FC Porto talvez seja sinónimo de título nacional; para o Bonzinho, outrora intermediário do Benfica na contratação de jogadores, hoje figura destacada dos bajuladores supremos, parece ser algo ainda mais alucinante.
A história mal contada de uma “testemunha normal”
«Maria José Morgado garantiu, ontem, quarta-feira, que Carolina Salgado foi tratada como uma "testemunha normal" no Apito Dourado e revelou-se ofendida com a acusação de que a equipa especial de investigação por si liderada manipulou depoimentos.
Em causa estão declarações prestadas pela irmã gémea de Carolina ao Ministério Público do Porto, em Junho de 2007, aludindo a alegadas "cumplicidades" entre elementos da equipa especial de investigação do Apito Dourado e a ex-companheira de Pinto da Costa. Ana Salgado alegara que Maria José Morgado, na altura coordenadora da referida equipa, telefonava a Carolina para informá-la sempre que era deduzida uma acusação e para "dar-lhe força para continuar". E que o inspector da PJ Sérgio Bagulho, integrante da mesma unidade, teria "treinado" aquela testemunha.
Ontem, no início do julgamento de Ana Salgado - que responde por dois crimes de difamação agravada - a procuradora-geral adjunta rejeitou todas as insinuações, sublinhando que foi posta em causa a sua "honra profissional", bem como a de toda a equipa que liderou. "Nunca telefonei a Carolina Salgado", frisou a magistrada, revelando que o único contacto entre as duas, além do que tinha havido na sede da equipa especial, na primeira inquirição, foi estabelecido por iniciativa da ex-companheira de Pinto da Costa e nada teve a ver com os processos.
"Telefonou-me por razões humanitárias. Disse estar desesperada, com medo de ficar de repente na rua, sem casa, nem bens. Na altura, falei-lhe à pressa, porque estava a caminho da piscina. Disse-lhe para ter calma, que se houvesse algum processo cível ela poderia contestar. Só falei com ela por consideração ao Sérgio Bagulho (a quem Carolina tinha levantado a questão)", afirmou Morgado. Em causa estariam partilhas após a separação de Carolina e do presidente do F.C. Porto.
Quanto à acusação de manipulação de depoimentos, a magistrada afirmou que "não tem cabimento", lembrando que as declarações daquela testemunha, na reabertura dos processos, coincidiram com as que já tinha prestado em ocasiões anteriores.
Questionada sobre o facto de Carolina ter sido inquirida muitas vezes na própria residência, Morgado explicou que tal se deveu à necessidade de "evitar o circo mediático e fugas de informação", lembrando, também, que Carolina recebia protecção policial, por ter sido vítima de ameaças e alegadas perseguições.»
in JN, 01/10/2009
Mesmo fazendo um esforço para acreditar na versão de Maria José Morgado (MJM), as suas declarações suscitam-me um conjunto de interrogações.
É habitual uma "testemunha normal" ter acesso ao número de telemóvel da procuradora-geral adjunta?
É habitual os inspectores da PJ meterem “cunhas” para que a procuradora-geral adjunta atenda telefonemas de "testemunhas normais", ou este caso foi uma excepção aberta por MJM por o inspector da PJ ser o senhor Sérgio Bagulho e a testemunha ser a dona Carolina?
É habitual que inspectores da PJ e a procuradora-geral adjunta se preocupem com problemas pessoais das "testemunhas normais" que, segundo a própria MJM, nada tinham a ver com os processos?
É habitual o Ministério Público inquirir as "testemunhas normais", ou arguidos, na sua própria residência, para "evitar o circo mediático”? Foi isso que aconteceu, por exemplo, com Valentim Loureiro, Carlos Cruz, Paulo Pedroso ou Oliveira e Costa?
Evidentemente, está por nascer o jornalista português com coragem para fazer estas perguntas à toda poderosa procuradora-geral adjunta e suspeito que mesmo que fossem feitas ficariam sem resposta.
Do reflexãoportista
Diferendo com a Euroárea
Câmara de Lisboa salva Benfica
Por Graça Rosendo
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto do Benfica para a Urbanização Sul, na zona do Estádio da Luz, que tinha estado na origem de um dos diferendos do clube com a Euroárea, avança a edição do SOL desta sexta-feira
Com esta decisão, caem por terra os argumentos invocados por esta empresa para executar o clube judicialmente por causa de uma dívida no valor de 2,5 milhões de euros. A Euroárea comunicara ao Benfica, em Julho, que ia executar a letra por não terem sido cumpridos os prazos do acordo estabelecido com o clube para pagar essa dívida. Nesse acordo, estava incluído o compromisso de o Benfica conseguir da CML um aumento da capacidade construtiva na referida Urbanização Sul.
O clube levou a proposta à Câmara em Junho, que a chumbou. Mas no dia 31 de Julho, na última sessão antes de férias, e na sequência de uma reclamação do Benfica, a proposta foi de novo sujeita a votação e acabou por ser aprovada – com os votos favoráveis de todos os vereadores socialistas e dos independentes eleitos na lista de Carmona Rodrigues.
"Sol"
02 Outubro 2009 - 00h30
Autarquia: Para fazer face aos encargos foi obtido crédito no Grupo BPN
Acordo com clubes asfixia EPUL
Os compromissos da EPUL com o Benfica e o Sporting, resultantes do acordo da Câmara de Lisboa com aqueles clubes durante a presidência de Santana Lopes, “colocaram aquela empresa sob grande pressão de necessidades financeiras”, revela um documento assinado pelo então vereador Fontão de Carvalho. Com esses compromissos, a EPUL, que já tinha uma dívida bancária de 60 milhões de euros em 2003, ficou a necessitar de liquidez para encargos “com o Benfica e Sporting nos valores aproximados de 50 milhões de euros e 10 milhões de euros, respectivamente, e de satisfação a curto prazo”, diz carta de Sequeira Braga, ex-líder da EPUL, à vereadora Maria Teresa Maury.
Fique a saber todos os pormenores na edição de sexta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.
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