terça-feira, maio 20, 2008

A PEQUENA IDADE DO GELO!














Aqueles senhores de gadelha , ar distraído , distantes das coisas comezinhas , que não lêem jornais , que não vêem televisão ,
que não sabem de Bin Laden , nem onde fica o Afeganistão...

Aqueles senhores cientistas - a quem , todos nós , simples mortais , debaixo da nossa estúpida arrogância não ligamos peva nenhuma
- se soubessem que o futebol existe e vissem o F.C.PORTO jogar , desatavam logo a gritar com toda a alma , aos sete ventos :

- NÃO , NÃO MATEM O FUTEBOL !

Depois, metiam-se no laboratório , punham os neurónios a trabalhar em regime de horas extraordinárias (não remuneradas , claro !),
olhavam o futuro , e criavam :

- dirigentes capazes ,
- árbitros honestos e competentes ,
- jornalistas isentos e coerentes ,
- treinadores sabedores e corajosos,
- adeptos leais e civilizados .

Se lhes sobrasse tempo ,
requeriam uma Senhora Procuradora ao Estado ,
com a missão de mandar investigar :

- os dirigentes corruptos ,
- os árbitros desonestos e incompetentes ,
- os jornalistas sectários ,
- os treinadores ignorantes e poltrões ,
- os adeptos inergúmenos

Como é certo e sabido que haveria mil e uma acusações
( sustentadas na ciência dos factos ) , o ESTADO de DIREITO , salvaguardando os superiores interesses da JUSTIÇA ,
decretaria (por LEI ), que os ACUSADOS ( julgados na praça pública ),
seriam , ab initio , considerados CULPADOS .

E , assim , OS CONDENADOS , vão cumprir as respectivas penas ,
na PEQUENA IDADE DO GELO ! E das TREVAS !

5 comentários:

Anónimo disse...

Vejam no "Sou portista com muitoorgulho" a analise pormenorizada dos ultimos 4 jogos como Sporting em termos de arbitragem. E não está lá ojogo da època passada para evidenciar aquele Penalty perdoado por P.Henriques ao Sporting sobre oPEPE,mesmo a acabar o jogo.

Anónimo disse...

A resposta de Rui Santos

Cunhal Leal está indignado. Tem toda a razão para estar. Ele foi mandado para a Liga pelo presidente do Benfica para contrariar o poder do major. Convenhamos que é um grande azar, sobretudo quando quem o mandou para a Liga confessou, perante a estupefacção geral, que seria porventura mais importante ter alguém naquele organismo do que contratar bons jogadores.

O estigma não fui eu quem lho pus. Aceitou-o, porque sabe muito bem ao que foi e não se pode confessar enganado. Se não soubesse ao que ia e se cumprisse o seu dever de isenção, não teria autorizado a farsa que constituiu a marcação do Estoril-Benfica para o Algarve, na jornada 30 do campeonato de 2004-05, cujo desfecho foi decisivo para a atribuição do título nessa temporada.

A sua credibilidade morreu nesse momento. Quem consente um escândalo dessa natureza (embrulhado noutros escândalos da época), quem se cala perante uma situação potencialmente subversiva, inquinando a verdade desportiva, não tem um pingo de moral para vir falar agora, como especialista de coisa nenhuma, a não ser o de defender interesses de um só clube e de uma só cor, de qualquer tipo de regulamentos, numa clara manobra de visar o FC Porto.

As “criadas de servir” dos clubes são, também, na Liga ou na FPF, grandes responsáveis para o estado lamentável a que o futebol chegou. Em causa está apenas a “clubitização da justiça” – e percebo o incómodo que a temática causa para quem aplica os regulamentos apenas em certas condições de pressão e temperatura.

Outro grande azar foi Luís Filipe Vieira ter afirmado – já depois de Leal ter cumprido a missão para a qual tinha sido incumbido – que o Benfica porventura não deveria ter conquistado aquele título de campeão nacional. Realmente, é demasiado azar para quem tanto se esforçou para justificar o “investimento” num director e não em jogadores.

Azar e... falta de nível! É o mais vulgar quando não se tem poder de argumentação.

PS – O extraordinário desempenho como figurante no filme ‘Corrupção’ diz tudo sobre a pobre figura.

Record.pt

Anónimo disse...

A resposta de Rui Santos

Cunhal Leal está indignado. Tem toda a razão para estar. Ele foi mandado para a Liga pelo presidente do Benfica para contrariar o poder do major. Convenhamos que é um grande azar, sobretudo quando quem o mandou para a Liga confessou, perante a estupefacção geral, que seria porventura mais importante ter alguém naquele organismo do que contratar bons jogadores.

O estigma não fui eu quem lho pus. Aceitou-o, porque sabe muito bem ao que foi e não se pode confessar enganado. Se não soubesse ao que ia e se cumprisse o seu dever de isenção, não teria autorizado a farsa que constituiu a marcação do Estoril-Benfica para o Algarve, na jornada 30 do campeonato de 2004-05, cujo desfecho foi decisivo para a atribuição do título nessa temporada.

A sua credibilidade morreu nesse momento. Quem consente um escândalo dessa natureza (embrulhado noutros escândalos da época), quem se cala perante uma situação potencialmente subversiva, inquinando a verdade desportiva, não tem um pingo de moral para vir falar agora, como especialista de coisa nenhuma, a não ser o de defender interesses de um só clube e de uma só cor, de qualquer tipo de regulamentos, numa clara manobra de visar o FC Porto.

As “criadas de servir” dos clubes são, também, na Liga ou na FPF, grandes responsáveis para o estado lamentável a que o futebol chegou. Em causa está apenas a “clubitização da justiça” – e percebo o incómodo que a temática causa para quem aplica os regulamentos apenas em certas condições de pressão e temperatura.

Outro grande azar foi Luís Filipe Vieira ter afirmado – já depois de Leal ter cumprido a missão para a qual tinha sido incumbido – que o Benfica porventura não deveria ter conquistado aquele título de campeão nacional. Realmente, é demasiado azar para quem tanto se esforçou para justificar o “investimento” num director e não em jogadores.

Azar e... falta de nível! É o mais vulgar quando não se tem poder de argumentação.

PS – O extraordinário desempenho como figurante no filme ‘Corrupção’ diz tudo sobre a pobre figura.

Record.pt


E as autoridades que fazem perante os escandalos a que se refere o RS ???

Paulo Pereira disse...

Será mais uma idade das trevas aquela onde nos querem mergulhar...

Acintosa a resposta, já colocada nos comentários, de Rui Santos acerca de Cunha Leal, e k vem corrborar tudo o k escreves...

Realmente, a correlação de forças parece, assim à 1ª vista, demasiado desequilibrada contra nós...

Parece, mas não é. Do outro lado está um Povo e um Clube habituados a resistir. Nunca nos vergamos e, sinceramente, não será agora que isso acontecerá...

Abraço,

dragao vila pouca disse...

Se leres as declarações do P.G.R. é mesmo para isso que caminhamos:julgamentos na praça pública.
Ao dar rédea solta aos jornalistas, para falarem dos casos da justiça, P.Monteiro está a abrir caminho a isso e um dia a coisa vai acabar mal.
Um abraço