domingo, novembro 27, 2011

RELAXE !




















F.C.PORTO 3 x S.C.BRAGA 2




Assobiadela monumental aquando da saída de Defour.
A verdade , é que o F.C.PORTO faz o 2º e o 3º.
Depois...o relaxe anunciado !




Árbitro: Artur Soares Dias
Assistentes: Rui Licínio e João Silva


FC PORTO

Treinador: Vítor Pereira
Helton , Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira
Fernando, João Moutinho , Defour
Djalma, Hulk e James .
Substituições:
Djalma por Rodríguez (64m), Defour por Souza (64m)
e James por Kléber (80m)

Não utilizados:
Bracali, Belluschi, Fucile e Varela


SC BRAGA

Treinador: Vítor Pereira

Quim , Salino, Douglão, Ewerton , Paulo Vinícius
Djamal, Hugo Viana , Fran Mérida
Alan, Lima e Paulo César

Substituições:
Fran Mérida por Mossoró (60m), Paulo César por Hélder Barbosa (70m)
e Djamal por Nuno Gomes (76m)

Não utilizados:
Berni, Rodrigo Galo, Vinicius e Rivera


Golos :
Hulk (37m e 78m), Kléber (82m)
Lima (88m, g.p. e 90m+2)

Disciplina: cartão amarelo a Álvaro Pereira(11m), Maicon (55m)
Salino (73m) e Hulk (88m)


2 comentários:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Comida económica que o tempo é de crise. Fica pelo menos a esperança que não venha a não ser preciso recorrer à "ajuda externa" para superar a crise...

Nem posso ouvir falar na Troika.

Boa semana.

dragao vila pouca disse...

Depois do Estado de Graça, um dos poucos programas da televisão pública, para mim imperdível, vamos lá falar do F.C.Porto /Braga. E como ganhamos, logo não são desculpas de mau pagador, começo por falar do árbitro. Artur Soares Dias protagonizou esta noite no Dragão, uma vergonhosa arbitragem e com nítido prejuízo do F.C.Porto. Lances faltosos iguais, critério disciplinar diferente, com amarelo para jogadores do Campeão, advertência verbal para os do Braga.
Faltas na pequena área, sobre o guarda-redes, todas as cometidas sobre Quim, nenhuma cometida sobre Helton. Jogada de golo iminente, a bola chegou a entrar, invalidada por fora-de-jogo mal assinalado sobre C.Rodríguez, como mal assinalado foi um lance com Hulk sozinho a caminho da baliza arsenalista. Enfim, um chorrilho de asneiras, mas com todas elas a penalizarem o F.C.Porto. Este ranhoso sabe como chegou lá cima e sabe também o que precisa fazer para lá continuar: prejudicar o líder do campeonato. Uma vergonha!

Depois de um grito de revolta em Donetsk que teve eco no universo azul e branco, naqueles que verdadeiramente gostam do F.C.Porto, independentemente de quem treina, dirige ou joga, era importante que frente ao Braga, a equipa portista desse continuidade e ganhasse. Melhor ainda, se à vitória juntasse uma exibição mais dentro das possibilidades e capacidades que esta equipa tem.
E, para mim, isso foi conseguido. Se durante os primeiros 30 minutos de jogo a equipa de Vítor Pereira acusou alguma intranquilidade, não foi rápida, errou passes e nunca se soltou do espartilho que o conjunto minhoto montou, a partir daí, a equipa portista, sob a batuta de Defour, começou a ser mais objectiva, mais pressionante, subiu linhas, passou a dominar, a ameaçar e chegou a uma vantagem justa, numa jogada muito bonita, que começou no internacional belga, passou por James e que a cabeça de Hulk concluiu. Era justa a vantagem do Dragão que até ao descanso, vitaminado pela vantagem, jogou bem e acabou os 45 minutos iniciais em bom estilo.
Ao intervalo ninguém mexeu e o F.C.Porto começou como a etapa complementar como tinha acabado a primeira. Dominador, esclarecido, bem organizado, podia e merecia aumentar o resultado. Não o conseguiu e com as duas alterações: saíram Defour - excelente jogo e saída que só pode ter sido por cansaço - e Djalma - belo jogo do angolano...-, para as entradas de Souza e C.Rodríguez, passando Moutinho a ter a missão que tinha cabido a Defour, o rendimento baixou e houve mais equilibrio, embora o S.C.Braga, verdade seja dita, nunca tivesse criado qualquer lance de perigo.
Equilibrio que durou apenas o tempo necessário para que quem entrou começasse a render ao nível de quem saiu. Quando isso aconteceu, o conjunto azul e branco voltou a ser superior, foi mais forte, contundente, marcou 2 golos - viu 1 ser mal invalidado -, tinha o jogo controlado e merecia acabar em apoteose, que só não aconteceu porque duas desconcentrações deram ao resultado um equilibrio que a exibição do Campeão não merecia.

Vitória importante, porque provou a melhoria física, técnica, táctica e mental da equipa. A partir de agora, com mais tranquilidade e com a confiança a aumentar, o conjunto de Vítor Pereira tem tudo para evoluir e começar a jogar o que está ao seu alcance. Mais, depois do desgaste causado por um jogo de grande exigência e daquela inacreditável viagem de regresso ao Porto que só terminou por volta das 9 horas do dia seguinte, a equipa esteve muito bem fisicamente o que confirma que mais que físico, o problema do F.C.Porto era mental.

Continuamos em primeiros e vamos em 50 jogos para a Liga, sem perder. Se fosse em outras latitudes, a propaganda não se calaria, como é o F.C.Porto apenas merece uma ou outra nota de rodapé. Não faz mal, estamos habituados, sabemos contra quem temos de lutar, são aqueles que quando o F.C.Porto ganha a sofrer é criticado, quando o clube do regime ganha da mesma maneira, são só virtudes, é o mérito de saber sofrer.

Deixe-mo-los pousar, vamos ver quem serão os coitados lá para Maio.

Abraço